O presidente reeleito do Politécnico de Castelo Branco (IPCB), futura Universidade Politécnica de Castelo Branco, António Fernandes, definiu o programa para 2022-2026, em cinco eixos estratégicos, que visam transformar a instituição mais moderna, mais especializada e mais sustentável.
António Fernandes foi reeleito presidente do IPCB em 07 de Abril, obtendo 19 votos favoráveis e uma abstenção do Conselho Geral da instituição e a sua tomada de posse está marcada para o dia 06.
À agência Lusa, o presidente reeleito do Instituto explicou que o seu programa de ação para o quadriénio 2022-2026, “está alinhado com a missão e a visão do IPCB, assim como com a estratégia defendida para que em 2026 seja uma instituição mais moderna, mais especializada, mais sustentável, com mais de 5.000 estudantes e, mais importante, no desenvolvimento da região e na valorização das pessoas no contexto da sua carreira académica e profissional”.
Para isso, o programa foi organizado em cinco eixos estratégicos: o ensino e a formação, a investigação, o desenvolvimento e a inovação, a comunidade, a governança responsável e as instalações.
O ensino e formação “assume-se como um eixo prioritário no contexto da valorização do ensino superior politécnico, devendo o IPCB optar por uma oferta formativa tendencialmente especializada nas áreas de intervenção onde possui corpo docente altamente qualificado e onde tem obtido excelentes resultados ao nível da captação de novos estudantes”, sublinhou.
António Fernandes realçou ainda que a diversificação e aposta na atração de novos públicos, jovens e adultos, para áreas especificas de formação e em alinhamento com a tendência europeia “parece uma estratégia inevitável para uma instituição que pretende evoluir e melhorar a sua especialização e internacionalização”.
“O IPCB deverá garantir a sua autonomia e mostrar disponibilidade para participar na discussão de políticas públicas ao nível da coordenação territorial da oferta formativa do ensino superior, assumindo papel ativo ao nível da cooperação com outras instituições de ensino superior”, frisou.
Já “a estratégia do IPCB em termos de investigação deverá assentar em pressupostos claros sobre financiamento interno e ter subjacente o relacionamento com outras entidades relevantes e com as quais os projetos de investigação devem ser concebidos e desenvolvidos, devendo existir políticas concretas de cooperação com essas entidades”, defendeu.
António Fernandes considera “absolutamente essencial”, o estabelecimento profícuo de ligações ao tecido económico e social, procurando incentivar a participação de atores externos na vida da instituição e valorização dos atores internos, docentes, estudantes e trabalhadores não docentes.
Quanto à governança da instituição, considera que a adoção de uma estratégia conducente à manutenção da sustentabilidade financeira conseguida nos últimos quatro anos.
Neste âmbito, advoga, designadamente, o reconhecimento e valorização do património humano do IPCB, onde se incluem os docentes e os trabalhadores não docentes, são indissociáveis do cumprimento da sua missão institucional.
António Fernandes considerou ainda que o apoio aos estudantes deve ser assumido como um tema particularmente sensível, e ir além das questões relacionadas com a ação social, apoiando atividades de âmbito cultural, social e desportivo”, para proporcionar aos estudantes uma formação integral.
Por último, realçou que o seu programa de ação inclui 45 medidas propostas principais que assentam numa estratégia de continuidade onde são incluídas novas ideias e objetivos a alcançar.
Com estas e outras das 45 medidas que propõe, o reeleito presidente do IPCB acredita que será possível tornar o IPCB “numa instituição de ciência e ensino superior cada vez mais moderna, mais especializada, mais sustentável e mais importante no desenvolvimento económico, social e cultural da região e na valorização das pessoas”, sintetizou.
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