O Almirante já decidiu, vai mesmo avançar para a corrida ao Palácio de Belém: "Não há dúvidas. Vou ser mesmo candidato”. Numa entrevista exclusiva à Renascença, Henrique Gouveia e Melo explica que a sua decisão evoluiu perante o agravamento da guerra na Ucrânia, da tensão na Europa e com a eleição de Donald Trump, mas diz que resulta igualmente de "alguma instabilidade interna que se tem prolongado".
A sua candidatura será apresentada oficialmente no próximo dia 29 de Mao.
"A minha decisão é avançar com a candidatura à Presidência da República... Ela será anunciada formalmente no dia 29 de maio." As poucas dúvidas que ainda persistiam são agora desfeitas numa declaração exclusiva à rádio Renascença.
Gouveia e Melo entra na corrida ao Palácio de Belém e, se for eleito, acredita que "pode contribuir de forma muito decisiva para a estruturação da política de médio e longo prazo, com uma visão estratégica, e para as reformas estruturais que há muitos anos estão por fazer na sociedade portuguesa".
O candidato — agora já poderá ser assim designado — admite que é muito diferente de Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado sobre se as posições assumidas pelo atual chefe de Estado terão contribuído, de alguma forma, para a sua decisão: "Não vou comentar as posições do atual Presidente da República. No entanto, somos pessoas muito diferentes e, caso os portugueses considerem que eu tenho condições para ser Presidente da República, a minha forma de atuar será muito diferente do atual Presidente."
"Neste momento do anúncio da minha candidatura não me quero preocupar com o passado, só me quero preocupar com o futuro", acrescenta.
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