Castelo Branco: Monárquicos assinalam livro “Os Lusíadas” em Alcains

A Cooperativa Pinacoteca e a Associação Raia Gerações, instituições ligadas ao movimento monárquico regional, organizaram uma palestra no dia 01 de Junho de 2025, no edifício da Junta de Freguesia de Alcains, subordinada ao tema “Luís Vaz de Camões e Os Lusíadas na Filatelia”.

  • Cultura
  • Publicado: 2025-06-02 14:34
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

O orador convidado foi o alcainense, enfermeiro, escritor e filatelista José Geada Sousa. Este evento teve o apoio da Junta de Freguesia de Alcains.

Nesta palestra de grande importância para a vila de Alcains, apernas estiveram presentes 3 pessoas: o orador, o representante da Cooperativa Pinacoteca e Associação Raia Gerações, Luís Duque-Vieira e um ilustre alcainense, com uma forte ligação à cultura da vila de Alcains, escritor, professor, teólogo e historiador Florentino Vicente Beirão.

Durante a palestra foram mostrados livros com ligação à grande obra épica de “Os Lusíadas”, selos e imagens de quadros ligados ao poeta Luís Vaz de Camões.

É certo que Luís Vaz de Camões nasceu no dia 13 de Janeiro de 1524 e faleceu no dia 10 de Junho de 1580. 

No ano de 2024 iniciaram-se as comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões e prolongam-se até ao ano de 2025. 

Em 1880, ano do terceiro centenário da morte de Luís Vaz de Camões, pensou-se atribuir o dia 10 de Junho, como o dia de Luís Vaz de Camões e o dia de Portugal, ideia genial de Joaquim Teófilo Braga (1843-1924) e de José Simões Dias (1844-1899).

Luís Vaz de Camões, estudou no Convento de Santa Cruz em Coimbra, onde vai adquirir conhecimentos de Latim, Literatura e História. Situação que vai proporcionar o desenvolvimento deste grande poeta no campo da Lírica, Epopeia, Dramático e Didáctico; frequenta a Corte do Rei Dom João III (1502-1557) onde se revela um poeta lírico e galanteador; com pouco mais de 20 anos viaja para Ceuta, onde vai perder o seu olho direito num combate ao serviço do Exército Português; durante a  sua ausência da metrópole, o Poeta desloca-se a Ceuta, índia, Macau, Moçambique, Vietname…; Luís Vaz de Camões num naufrágio no Vietname perde a sua grande paixão, a chinesa Dinamene, mas salva a sua grande obra épica “Os Lusíadas”; em Moçambique na extrema pobreza e com fome, é ajudado pelos seus amigos nomeadamente Diogo Couto (1542-1616), que lhe paga a passagem de regresso a Lisboa; o poeta Camões morre na extrema pobreza em Lisboa, apesar de receber uma tença anual de 15.000 réis, uma quantia irrisória no Século XVI.

Da primeira edição de “Os Lusíadas” de 1571, existem em Portugal 12 exemplares; a obra de “Os Lusíadas” tem 10 Cantos, 8.816 Versos e 1.102 Estrofes; nos seis primeiros versos de cada estrofe as rimas são cruzadas (a-b, a-b, a-b), o sétimo e oitavo verso (c-c); nesta notável obra de “Os Lusíadas” Vaco da Gama (1469-1524) narra ao Rei de Melinde os feitos heroicos do Povo Português, também é referida a viagem de Vasco da Gama, a História de Portugal e a mitologia greco-romana.

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