Um incidente ocorrido na rua Elias Garcia, em pleno centro de Castelo Branco, volta a levantar preocupações sobre a segurança nas vias públicas da cidade.
A cidadã albicastrense Ana Santos, relatou ao Diário Digital Castelo Branco a queda que sofreu ao pisar numa tampa que cedeu, provocando a formação de um buraco.
“Acabei por cair e ficar com a perna dentro do buraco que se formou. Valeu-me a sorte de estar acompanhada por outro adulto que me conseguiu agarrar, evitando um desfecho bem pior”, descreveu Ana Santos, que se encontrava acompanhada pelo filho de seis anos no momento do acidente.
A mulher destaca que, apesar dos ferimentos ligeiros – entre arranhões, nódoas negras e roupa danificada –, o cenário poderia ter sido bem mais grave, especialmente se o seu filho tivesse sido a vítima da queda. Segundo o seu testemunho, o buraco era suficientemente grande para que uma criança pequena pudesse cair por completo.
Ana Santos afirma ter contactado a Câmara Municipal através de e-mail, sem obter resposta, tendo posteriormente recorrido a uma chamada telefónica. A resposta recebida foi: “Está a ser analisado.”
Mais do que um caso isolado, Ana aproveita o episódio para deixar um apelo mais alargado:
“As ruas de Castelo Branco, neste momento, são inseguras. Há buracos por todo o lado, semáforos que não funcionam, cães de raça perigosa à solta e sem qualquer supervisão. Polícia? Nem vê-la. O único agente que se vê a pé está no Banco de Portugal.”
A denúncia reacende o debate sobre a manutenção do espaço público, a resposta das autoridades locais a situações de risco e a necessidade de garantir maior presença policial e fiscalização nas ruas da cidade.
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