O Centro Ciência Viva da Floresta (CCVF) assinalou esta segunda-feira, 21 de Julho, o seu 18.º aniversário com um programa comemorativo que reuniu parceiros, colaboradores, representantes institucionais e a comunidade local, num momento de celebração, balanço e projeção do futuro.
Ao longo de quase duas décadas, o CCVF afirmou-se como uma referência nacional na promoção da cultura científica, com especial enfoque na floresta, biodiversidade, sustentabilidade e ligação ao território. Este percurso tem sido possível graças ao envolvimento contínuo de uma equipa dedicada, ao apoio das entidades fundadoras e à adesão do público que, ano após ano, contribui para o crescimento e consolidação do centro.
A cerimónia de comemoração contou com a reunião pública descentralizada da Câmara Municipal e com o lançamento simbólico da primeira pedra da nova cozinha do projeto LIIS – Laboratório de Inovação e Integração Social, reforçando o compromisso do Centro com a disseminação do conhecimento e a valorização dos recursos naturais da região.
Durante a sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, destacou a importância de celebrar a maioridade de um projeto estruturante para o concelho: “assinalar os 18 anos do Centro Ciência Viva da Floresta é celebrar um projeto que já é uma referência nacional e local. Passaram por aqui milhares de visitantes ao longo dos anos, muitos dos quais vindos de fora do concelho, o que comprova a sua capacidade de atratividade e o impacto positivo na nossa economia local. Hoje, ao lançarmos simbolicamente a primeira pedra da cozinha do projeto Bioaromas LIIS, damos continuidade ao reforço de valências que valorizam o Centro e o colocam ao serviço da ciência, da inclusão e da inovação.” Também lembrou o mentor e iniciador desta cultura científica no país e que foi de forma diferenciada o “pai” da rede de centros ciência viva, o professor e antigo ministro, Mariano Gago.
Já o Vice-Presidente da Câmara Municipal e Presidente da Direção da Associação Centro Ciência Viva da Floresta, João Manso, sublinhou: “Este Centro é o resultado de uma visão estratégica assente na educação científica e ambiental. Ao longo dos anos, tem-se afirmado como um polo de desenvolvimento do território, de valorização do conhecimento e de estímulo à curiosidade científica, com impacto direto nas escolas, nas famílias e nas instituições.”
A vereadora Catarina Dias reforçou também a relevância do LIIS, considerando-o: “um dos projetos mais diferenciadores do nosso território, que traduz com orgulho o trabalho em rede, a criatividade local e a capacidade de gerar respostas sociais inovadoras.”
O vereador Ricardo Tavares destacou, por sua vez, a proximidade do Centro ao setor agrícola: a criação do Laboratório de Análises de Vinho foi uma aposta ganha. Responde às necessidades dos nossos produtores e aproxima o CCVF das realidades económicas e produtivas do concelho.”
Também a Diretora Executiva do Centro Ciência Viva da Floresta, Edite Fernandes, deixou uma mensagem de agradecimento e esperança: “celebrar 18 anos é motivo de orgulho e responsabilidade. Temos conseguido crescer de forma sustentada, com uma equipa dedicada e com projetos marcantes – como o LIIS, a Escola Ciência Viva ou o laboratório de vinhos. A partir de setembro, teremos 18 adultos integrados num novo ciclo de formação e capacitação – uma grande vitória coletiva. Quem conheceu o centro no início reconhece hoje uma evolução contínua, tanto no conteúdo expositivo como na capacidade de criar impacto real na vida das pessoas.”
O Centro Ciência Viva da Floresta renova assim o seu compromisso com a educação ambiental, a divulgação científica e o desenvolvimento sustentável, celebrando 18 anos de atividade com a ambição de continuar a inspirar gerações e a fortalecer a relação entre ciência e comunidade.y
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